
O MPF
(Ministério Público Federal) está realizando desde o último dia 23,
quarta-feira, audiência com representantes da Saúde de toda a Paraíba e
em especial de João Pessoa. O objetivo da audiência é discutir soluções
para melhorar o serviço de rastreamento do Câncer de Mama, na PB.
Dr.
José Guilherme Ferraz (Foto), Procurador Regional dos Direitos do
Cidadão, disse que, dos 23 Mamógrafos existente no Estado, quatro estão
sem funcionamento e constatou o mesmo que o Mamógrafo que deveria estar
funcionando na cidade de Piancó, "desapareceu sem explicação da gestão
municipal". Dr. Guilherme já solicitou ao dr. Flávio Wanderley, Promotor
do Ministério Público da Paraíba, uma investigação sobre o
desaparecimento deste Mamógrafo. O caso do Mamógrafo de Piancó aconteceu
na gestão municipal passada.
Das
16 regiões de Saúde do Estado, três (a 3ª, 12ª e a 14ª) não contam com
mamógrafos. As mulheres que precisam do serviço são encaminhadas a
outras regiões, desestimulando a realização do exame.

Para
o procurador Guilherme Ferraz, o objetivo da audiência era apontar
medidas concretas que precisam ser tomadas pela Secretaria de Estado da
Saúde (SES) em concatenação com os municípios, visando elevar o número
de mamografias de rastreamento para detecção precoce do câncer de mama.
“Isto
porque a Paraíba está muito aquém daquelas projeções que seriam
necessárias para, efetivamente, dar cobertura às pessoas que estão na
faixa de risco”, afirmou.
Desde
2011, Guilherme Ferraz informou que detectou esse problema e que,
apesar da aplicação das medidas do Estado, o número de mamografias não
foi elevado para a faixa etária de risco (50 a 69 anos). “A ideia é
lançar um desafio para que cada um (cada órgão) tome providências para
aumentar o número de mamografias em determinados prazos. Não apenas na
faixa etária preconizada, mas também nas demais idades”, afirmou.
@folhadosertao
com Correio da Paraíba
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